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O caso da jovem Mariana Ferrer, que alega ter sido estuprada em um beach club em Florianópolis pelo empresário André Aranha, tomou conta das redes sociais desde a última terça-feira (3). Durante julgamento, a defesa do acusado e o Ministério Público alegaram que o homem não sabia que a vítima não estava com a sua capacidade plena de consentir. O termo “estupro culposo” acabou se tornando o assunto mais comentado em todas as redes sociais.

Sobre o caso, o juíz arbitral de Lago da Pedra, Caio Carlos, alegou que recentemente esteve acompanhando o caso, e gravou um vídeo publicado no seu Instagram a fim de esclarecer certos detalhes. 

Após ler a sentença, Caio Carlos afirmou que a grande mídia está fazendo um desserviço de confundir a cabeça das pessoas, e que em nenhum momento o termo "estupro culposo" foi utilizado no julgamento. Veja:


Transcrição

"Não vou deixar minha opinião, tampouco criticar lado A ou lado B, mas pretendo dar uma explicação sobre o caso de Mariana Borges e André Camargo, que está tendo uma repercussão negativa para toda classe do judiciário através da mídia suja, que mais uma vez tenta ludibriar a mente das pessoas, propagando mentiras e coisas que só atraem energias negativas. 

O fato que ocorreu no dia 15/12/18, o André possivelmente teria estuprado a Mariana. Como eu vi nos stories das pessoas e fiquei me perguntando o que diabos é isso de "estupro culposo", até onde eu sei isso não existe. 

Me aprofundando no caso, lendo a sentença de aproximadamente 50 páginas, vi que em nenhum momento o juíz citou o termo estupro culposo ou deu a absolvição do réu diante disso, uma vez que não existe, nem no código penal ou em lugar nenhum esse termo. 

O que houve é que o acusado foi enquadrado no crime de estupro de vulnerável, mas o juíz notou que a vítima não estava em estado de vulnerabilidade. A própria acusação notou isso e pediu absolvição do réu. O juíz ouviu todas as testemunhas, analisou as provas, viu o vídeo, fez tudo e não ficou convencido de que houve um estupro. 

Sempre quando há dúvida em um julgamento o réu é absolvido, uma vez que não há provas mas dúvidas. 

Vamos propagar notícias corretas: não houve estupro culposo nem na sentença e, tampouco, existiu isso. A mídia mais uma vez está aí com suas falcatruas tentando ludibriar a mente das pessoas e tentando semear o ódio." 

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