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Mais um atrito entre a Polícia Militar e a Polícia Civil foi registrado em Bacabal na noite de quarta-feira (14). O cabo Diego relatou que ele e outros policiais militares haviam conduzido uma mulher acusada de agredir duas servidoras públicas. Ao apresentarem a detida na delegacia, foram orientados pelo delegado do 2° Distrito, Dr. Gerson, a não registrar flagrante, mas apenas um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Segundo os policiais, a ocorrência envolvia mais de uma agressão e somaria pena superior a dois anos, o que justificaria a prisão em flagrante.

Ainda de acordo com o cabo Diego, um servidor da delegacia, sob orientação do delegado, solicitou que os policiais se retirassem do local e registrassem o TCO em outro lugar. A guarnição recebeu a ordem com surpresa, considerando a atitude um desrespeito à instituição da Polícia Militar, que há mais de 200 anos atua em defesa da sociedade. O cabo lamentou o constrangimento e cobrou respeito entre as forças de segurança.

A situação gerou repercussão em Bacabal e expôs mais uma vez o clima de tensão entre as duas corporações. Não é o primeiro desentendimento, mas desta vez o episódio ganhou mais visibilidade. A cidade agora aguarda um posicionamento oficial da comandante do 15° BPM, Major Leila, sobre o caso.



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